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Dec 26 2019

O papel secreto do alho-poró no som de cinema

Podcast sobre o som no cinema da Rádio Escafandro com participação de Paulo Gama, Guta Roim e João Vitor dos Santos.

“A única parte do som de cinema gravada no set de filmagem é a fala dos atores. O restante – barulho de tiros, explosões, passos, portas abrindo, portas fechando, bocas beijando, bocas fumando, bocas mascando chiclete, afagos, tapas e socos – tudo isso é feito na pós-produção.

Como esse universo sonoro é criado por artistas de foley, editores de efeito e mixadores? Quais os paralelos entre o som inventado e o som real? Como o áudio cinematográfico mudou com o tempo? Como a tecnologia influenciou essas mudanças? E qual é o peso delas nos filmes que você vê no cinema? E o que, afinal, o alho-poró tem a ver com isso?

Escute e descubra!” por Tomás Chiaverini


Dec 18 2019

Homenagem a Geraldo José: grande lenda do som no cinema brasileiro

Faleceu esta semana Geraldo José, sonoplasta da Rádio Tupi que em 1950 começou a atuar no cinema fazendo ruído de sala para as chanchadas da Atlantida. Sua experiência deu muito certo e assim ele migrou de vez para o cinema se tornando o primeiro artista de foley profissional do pais.

Mito na história do som de cinema brasileiro, o técnico de som, editor de som, artista de foley e sonoplasta mais prolífico da história do cinema brasileiro, com mais de 504 longas-metragens, além de curtas e publicidade. O criador do famoso som do carro de boi que acabou ocupando o lugar da música na trilha de Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos, um de seus parceiros fiéis.” Maria Muricy

O documentário “Geraldo José – O som sem barreira” (Severino Dadá, 2002) entra na lista daqueles filmes que merecem ser resgatados. De certa forma complementando o material contido em “A Construção do Som” (José Carlos Asbeg, 1980), a trajetória de um dos maiores artesãos do som do cinema brasileiro é então evidenciada.

 

Geraldo José – O Som Sem Barreira from André Sampaio on Vimeo.