May
25
2011
Hoje fiquei muito contente em saber que o livro mais famoso do pesquisador mais famoso na contemporaneidade que estuda o som e a articulação audiovisual no cinema, finalmente ganhou uma edição em português. L’audiovision do francês Michel Chion. Tudo bem que é uma versão em português de Portugal, mas creio que com toda essa reforma ortográfica que passamos a pouco tempo atrás tudo ficará mais fácil.
Desde sua primeira edição em francês, o livro havia sido traduzido em castelhano, italiano e inglês. Michel Chion é professor da Sorbonne e é o pesquisador mais citado em congressos e trabalhos acadêmicos brasileiros atualmente. De fato é leitura obrigatória!
E claro, já está “linkado” na nossa sessão de Livros do menu Pesquisas.
May
20
2011
Em maio deste ano, na Semana ABC (Associação Brasileira de Cinematografia), foi realizado um interessante debate: “O Som no Audiovisual – da Pré a Pós produção” com a participação da editora de som Maria Muricy, do diretor de fotografia Nonato Estrela, da coordenadora de pós-produção Silvia Ramos e do profissional de som Jorge Saldanha. A mesa foi coordenada por Carlos Klachquin, consultor da Dolby.
Discutiu-se sobre a produção sonora no audiovisual, as dificuldades dos profissionais de som no cinema brasileiro contemporâneo, a relação entre os profissionais no set, a preparação do set de filmagem, a importância da comunicação entre os profissionais e das reuniões de análise do roteiro, a importância de um pensamento sonoro presente desde o início do projeto, dentre outras questões de extrema relevância para o desenvolvimento da produção cinematográfica brasileira.
Assista o debate da Semana ABC 2011: Continue lendo
May
14
2011
Foto: Mauricio Shirakawa / Estúdio: JLS Facilidades Sonoras – Estúdio A.
Artesãos do Som: Conte sobre sua trajetória como profissional de cinema.
Ricardo Cutz: Comecei a trabalhar com audiovisual em 1999 na ZB Facilities, no Rio de Janeiro. Depois em 2001, colaborando com Denilson Campos participei da edição de som de alguns documentários importantes como “Edifício Master”, de Eduardo Coutinho ou ainda “Os Pantaneiros” de Zé Padilha e Marcos Prado, ainda em 2001. O Primeiro longa que eu mixei foi “A festa da Menina Morta” de Matheus Nachtergaele, que foi apresentado em Cannes, na mostra Un Certain Regard de 2008 e depois entrou em cartaz no Brasil. Em 2009 fui o supervisor de edição de som e mixador do “Segurança Nacional” (de Roberto Carminati), que editei o som junto com Jesse Marmo e Vinícius Leal; fui supervisor de edição de som de “O Bem Amado” (de Guel Arraes) que editei junto com Jorge Saldanha. Continue lendo