Jun
26
2011
FilmeBase é Joaquim Pinto, e vice-versa. Parecem ser uma coisa só, suas histórias se confundem. FilmeBase não é apenas uma loja de equipamentos, assim como Joaquim não é meramente um técnico. Nascido em Portugal, ele capta sons desde 1979. Experiente, é cheio de ideias e projetos. Em 2006, FilmeBase transformou-se em CineSonic com a entrada do sócio e parceiro Chris Price. Para além de venda e aluguel de equipamentos, eles têm atuado em diversas frentes, seja organizando regularmente seminários e encontros sobre assuntos ligados à captação de som, seja buscando soluções e pensando novos procedimentos para seus clientes, numa espécie de consultoria. Os sites concentram, de maneira dispersa, o melhor material on-line em português sobre captação de som direto. Por enquanto.
Jun
22
2011
No subsolo do MASP está sendo exibida, até 10 de julho de 2011, a mostra “6 bilhões de outros”, um projeto do francês Yann Arthus-Bertrand. Consiste basicamente de 11 horas de depoimentos selecionados a partir de 5.600 entrevistas colhidas em 78 países. As pessoas enquadradas em close olham diretamente para camera e discorrem em diferentes línguas e sotaques sobre temas como amor, família, felicidade, casa, pais, desafios, perdão, sonhos, clima, progresso, etc.
O que é digno de nota neste blog de som é, não só a qualidade técnica de gravação das vozes, mas principalmente a preocupação da exposição com o conforto acústico do visitante/ouvinte. Na maior parte das vezes que o espaço do museu deve reproduzir videos com som, o ouvinte enfrenta diversos obstáculos Continue lendo
Jun
20
2011
Última parte da entrevista com José Luiz Sasso. Espero que tenham gostado. Pra mim, foram muitos os aprendizados!
Artesãos do Som: Se tem discutido muito sobre a falta de comunicação entre os próprios profissionais de som entre as etapas de um filme, principalmente entre equipe de som direto e pós-produção de som…
José Luiz Sasso: O que existe sim hoje em dia é exatamente isso. Com a democratização dos sistemas se perdeu a essência dos padrões a serem seguidos. Quando o mundo era mais analógico existia uma rotina de estúdio, de filmagem, de tudo. Tinha uma rotina que era rigorosa, era um dogma. Ninguém ficava questionando se era isso ou se era aquilo porquê aquilo estava comprovado e funcionava. Então, os montadores sabiam dos problemas que eram as trocas de rolo do projetor, os editores sabiam o que significava isso, o técnico de som direto sabia que tinha que gravar da melhor maneira possível para ter um som bonito e usava no máximo três microfones… quando algum usava quatro microfones é que o cara era “O cara” e tinha o melhor equipamento do mundo. Porque o Nagra era um canal e o resto fazia no mixer na hora. O cara era bom pra caramba. Era um técnico de som que sabia operar na mesa, ou um pré na mesinha… o cara fazia transições maravilhosas. Posso citar n filmes que eu mixei com sons direto primorosíssimos. Continue lendo