O documentárioA Cor do Som, dirigido porVicent Huntere produzido pelaLa Belle Allée Productions, propõe uma viagem sônica se tornando mais uma oportunidade para a melhor compreensão do universo sonoro que nos cerca. O documentário destaca o mundo do audível através de seus aspectos fisiológicos, do caráter espiritual do som e sua importância nas religiões, do Projeto de Paisagem Sonora Mundial (The World Soundscape Project) fundado porMurray Schafer, da relação do som com o movimento do corpo, do som no cinema, de gravações de campo (field recording), etc.
Infelizmente esta versão está dublada com alguns erros de tradução. O termo loudness por exemplo, é traduzido como “altura”. Mas sabemos que “altura” está relacionado à frequência do som, à qualidade do som em ser mais agudo ou mais grave. Diferente de loudness, que está relacionado à intensidade sonora, ou ao “volume” do som. Fora isso, o documentário trás reflexões interessantes.
The World Listening Day ou o Dia Mundial da Escuta está chegando! É um projeto da organização sem fins lucrativos World Listening Project (WLP) que dedica-se à compreensão do mundo e seus aspectos ambientais, culturais e sociais através de práticas de escuta e gravações de paisagens sonoras. Apoiada pelaAmerican Society for Acustic Ecology, a WLP foi fundada em 2008 e convida você a participar na próxima quinta-feira, dia 18 de julho, do Dia Mundial da Escuta2013.
A intenção é celebrar a prática da escuta e como ela se relaciona com o mundo que nos rodeia, com a consciência ambiental e com a ecologia acústica; aumentar a conscientização sobre questões relacionadas com o Projeto de Paisagem Sonora Mundial (The World Soundscape Project), oFórum Mundial de Ecologia Acústica, oWorld Listening Project; e projetar ou implementar iniciativas educacionais que exploram esses conceitos e práticas.
O dia 18 de julho foi escolhido para o Dia Mundial da Escuta pois é o dia do aniversário deMurray Schafer, compositor canadense e um dos fundadores do movimento de Ecologia Acústica. Schafer é diretor do Projeto de Paisagem Sonora Mundial (The World Soundscape Project), e autor de livros comoA Afinação do Mundo e O Ouvido Pensante.
Cecile Chagnaudé uma montadora, editora de som e fotógrafa francesa que recentemente esteve no Brasil para um bate-papo realizado noMuseu de Imagem e Som de São Paulosobre o trabalho com o som no cinema. Na ocasião houve também a exibição do filmeA Loucura de Almayer(Chantal Akerman, 2011), no qualCecilefoi responsável pela edição de som. Artesãos do Som esteve lá e registrou algumas palavras da profissional francesa.
Artesãos do Som: Como e quando você começou a trabalhar ou a se especializar em som pra cinema?
Cecile Chagnaud: Eu estudei Etnologia. Depois estudei montagem naFEMISe no último ano fiz um estágio para me especializar em montagem de som, sobre os equipamentos necessários de montagem virtual (Solid State Logic, depois AKAI DD1500 Digital Audio Workstation e depois Pro Tools). Fiz também estágios noIRCAMsobre os softwares Audio Scult e Max MSP que me abriram novos horizontes ao adentrar mais nas especificidades do som, em uma aproximação mais musical. Cheguei a criar sons e componentes musicais para espetáculos ao vivo (com atores e público), como por exemplo, em espetáculos dePenelope Hausserman.
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