Dec
11
2014
Está disponível para apreciação e consulta o Catálogo CineMúsica 2014. Catálogo que contém um valioso e histórico material de extrema importância para o desenvolvimento do cinema nacional. Destaque para a transcrição das mesas do I Encontro Nacional de Profissionais de Som do Cinema Brasileiro, o texto “Onde foi parar a história do cinema brasileiro?” de Alexandre Sobral sobre a questão atual da restauração do som de filmes, e uma diversidade de informações sobre processos de criação e de trabalhos sonoros em filmes contados pelos especialistas da área.
Boa leitura!
Catálogo CineMúsica 2014
Dec
8
2014
É, o mundo não está perdido mesmo, e às vezes chegam boas notícias. Uma delas é o lançamento de um livro sobre a realização sonora no cinema, assunto raro de se encontrar nas bibliografias sobre o tema. E o mais legal dessa notícia é que este livro foi o escolhido para inaugurar um projeto de edições próprias da ENERC (Escuela Nacional de Experimentación y Realización Cinematográfica) e que teve o apoio do INCAA (Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales) lá na Argentina.
O livro “Cómo Hacer El Sonido de Una Película” foi escrito por Carlos Abbate, coordenador do curso de Som dessa importante escola de cinema e um dos mais reconhecidos diretores de som argentinos, tendo em seu currículo filmes como O Filho da Noiva (J. J Campanella, 2001), A Prostituta e a Baleia (Luiz Puenzo, 1984), Kamchatka (M. Pineyro, 2002), entre outros. É, nossos hermanos saíram na frente e editaram um livro de linguagem acessível que pode ser entendido por estudantes ou profissionais que estão começando, ou por um público mais curioso sobre o assunto. Por enquanto, este livro não foi traduzido para português.
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Dec
3
2014
Segue a terceira e última parte da entrevista com com Danilo Carvalho que teve como eixo central o som do filme “Vilas Volantes, o verbo contra o vento” (Alexandre Veras, 2005), mas que também abordou outros lados da pratica sonora.
Parte III) Som em Vilas Volantes: o verbo contra o vento
Guilherme Farkas: Como você se aproximou do “Vilas Volantes: o verbo contra o vento“? Como foi sua entrada no filme?
Danilo Carvalho: Eu ja vinha trabalhando com o Ali, vinhamos fazendo outras coisas, com o Ivo, a gente já era muito amigo além das mesas de bar, de discussões. Do Alpendre [1], criou esse núcleo lá em Fortaleza que durou doze ou quatorze anos. E no Villas ele vinha com esse roteiro que é baseado numa tese do Ruy Vasconcelos [2] que é aquela vila de Tatajuba [3] que por causa das dunas foi sendo coberta e mudando de local. O Ruy escreveu e depois eles adaptaram para um roteiro de documentário, pegando alguns personagens daquele universo. Tinham algumas questões dentro do filme que o Ali queria e a gente conversou sobre isso. Continue lendo