Dec
23
2014
Terceira parte da conversa sobre o som de “Relatos Selvagens” (Damian Szifrón, 2014) que ocorreu na CAPER 2014 (Câmara Argentina de Provedores e Fabricantes de Equipamentos de Radiodifusão).
Gustavo Santaolalla conta brevemente sua relação com “Relatos Selvagens”, num vídeo mandado para a conferência. Fala também sobre edição básica de música.
José Luis Díaz comenta que a música é um elemento importante em um filme. O responsável pela música de “Relatos Selvagens” foi Gustavo Santaolalla, que mora em Los Angeles. Por isso ele não esteve presente na conferência e mandou um vídeo falando do processo de trabalho no filme. O primeiro contato dele com o filme foi quando estava de férias com sua família em Mendonza – Argentina, quando a produtora conseguiu entrar em contato com ele. Meses depois, de volta a Argentina, Gustavo toma conhecimento das histórias de “Relatos Selvagens” a partir da indicação de um amigo. Depois de ler o livro com os contos de “Relatos Selvagens“, Gustavo pede para que seu amigo lhe apresente a Damian Szifrón, pois queria participar do filme. Finalmente, na Bélgica, os dois se conheceram pessoalmente. Na ocasião acontecia o festival de Ghent, festival de música e teatro, onde Gustavo Santaolalla participava como jurado.
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Dec
20
2014
Segunda parte da conversa sobre o som de “Relatos Selvagens” (Damian Szifrón, 2014) que ocorreu na CAPER 2014 (Câmara Argentina de Provedores e Fabricantes de Equipamentos de Radiodifusão). O tema desta segunda parte foi o desenho sonoro de ambientes e efeitos. Quem fala sobre este assunto é o editor de som Gonzalo Matijas.
José Luis Díaz, sound designer do filme, comenta que o editor Pablo Barbiere trabalhou bastante. Quando ele terminou, o diretor seguiu editando e mudando a ordem das histórias dentro do filme. E este trabalho durou muito tempo. Quando o diretor terminou de editar, o material foi para pós-produção de som e Gonzalo Matijas começou a fazer o desenho de ambientes e efeitos do filme (ao mesmo tempo que Nahuel Palenque fazia a edição de diálogos).
Gonzalo comenta que um dos maiores desafios do filme foi lidar com 6 histórias diferentes, cada uma com seus momentos de tensão narrativa e desfecho independentes. Num filme normal, existem alguns momentos chaves onde o desenho de ambientes e efeitos é mais exigido. Em “Relatos Salvajes” haviam 6 histórias. Cada uma com suas complicações narrativas que exigiam mais do trabalho de desenho de som. O trabalho do som direto de fazer coberturas de sons nas locações (wild track) facilitou bastante o trabalho na pós-produção.
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Dec
18
2014
Primeira parte da conversa sobre o som de “Relatos Selvagens” (Damian Szifrón, 2014) que ocorreu na CAPER 2014 (Câmara Argentina de Provedores e Fabricantes de Equipamentos de Radiodifusão).
O filme”Relatos Selvagens” é formado por 6 histórias diferentes que têm como mote a violência. O tema desta primeira parte foi a captura de som direto. Quem fala sobre este assunto é Javier Farina, diretor de som direto do filme.
Javier comenta que o fato do filme ser formado por 6 histórias diferentes trouxe um agravante no momento da captação de som direto. Num filme usual, onde há apenas 1 história central com os mesmos personagens do início ao fim, o técnico em som direto acaba conhecendo bem cada ator e isso ajuda no momento de planejar a captação de som. No caso de Relatos Selvagens, a equipe tinha cerca de 2 semanas para filmar cada história, a dificuldade era tentar conhecer uma quantidade enorme de personagens em pouco tempo. Isso fez com que o trabalho durante as filmagens fosse bem dinâmico. Era como se estivessem filmando 6 filmes num espaço de tempo de um longa.
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