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Oct 4 2011

A Finalização de Som em “Trabalhar Cansa″

 

Desde “Pscicose” todo e qualquer espectador aprendeu a importância da trilha sonora para o universo do terror e do suspense. O que muitos não perceberam ainda é que em outros filmes de Hitchcock simplesmente prescindem da música e mesmo assim não causam um impacto menor, como em “Os Pássaros“, ou usam a música quase sempre dentro da cena, como em “Janela Indiscreta“. Assim também são os curtas de Marco Dutra e Juliana Rojas, e também este “Trabalhar Cansa” que acaba de estrear nos cinemas. Tanto melhor que o espectador não perceba o quanto está sendo conduzido e manipulado por um universo sonoro construído e manipulado inteiramente.

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Aug 14 2011

A Finalização de Som em “Tropa de Elite 2”

Este ano o filme Tropa de Elite 2 recebeu 8 troféus no 10º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, considerado o “Oscar” brasileiro. O de Melhor Som estava na lista. 

Por volta de novembro e dezembro do ano passado, época em que Tropa de Elite 2 estava estourado nas salas de cinema de todo o Brasil, eu passei a me questionar sobre como se deu o processo de construção sonora no filme que se tornara a maior bilheteria da história do país. Após não ter encontrado nenhum material que falasse sobre a etapa de pós-produção de som do filme, decidi então investigar sobre.

O resultado foi um artigo sobre desafios do som no cinema brasileiro e o processo de finalização de som de Tropa de Elite 2.

O que me instiga agora é entender por quê ainda são poucos os festivais nacionais que premiam o som. E outra.. como de fato é feito a escolha de melhor som de um filme nessas premiações?

 


Aug 8 2011

Sobre a Experiência Acústica no FILE SP 2011

 FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica.

Ao caminhar pelo corredor do Prédio da FIESP, a massa sonora e ruidosa do trânsito da Av. Paulista se atenua e, enquanto o visitante se aproxima do saguão onde está sendo exibido o Festival de Linguagem Eletrônica 2011, um outro ambiente, também ruidoso e confuso, toca-lhe os ouvidos. Não que eu espere encontrar ali o silêncio de um museu “tradicional”, ou seja, o sussurros e “tossidinhas” de espaços dedicados exclusivamente à arte visual; mas o que se escuta é muito mais próximo de um Fliperama de Shopping Center que de um espaço de exibição de arte, ou o que quer que sejam os trabalhos expostos ali. Mesmo que seja arte eletrônica, ali deveria ser um espaço de reflexão, mas é possível refletir num espaço onde reina o caos acústico? Onde não é possível identificar onde acaba o som de uma obra e começa o som de outra?

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