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May 19 2013

Assista as mesas da Semana ABC 2013

Já estão disponíveis para visualização online as mesas da Semana ABC 2013 que aconteceu de 08 a 10 de maio na Cinemateca Brasileira em São Paulo. Promovida pela Associação Brasileira de Cinematografia, a Semana ABC é uma oportunidade única no país de reunião de personalidades de diversas áreas do cinema refletindo sobre o seu mercado de trabalho. Proporcionando também debates, conferências, painéis e master classes que contribuem diretamente para o progresso do cinema brasileiro.

Este ano o som foi um destaque, sendo contemplado com uma mesa dedicada ao Pensamento Sonoro no Cinema Brasileiro Contemporâneo e uma master class sobre a arte do foley. Abaixo, a mesa sobre o Pensamento Sonoro no Cinema Brasileiro Contemporâneo com a mediação do editor de som, pesquisador, professor e realizador deste site, Bernardo Marquez. E a participação dos convidados Kleber Mendonça Filho (diretor de “O Som ao Redor“, roteirista e crítico de cinema), Carlos Alberto Mattos (crítico de cinema e editor da revista Filme Cultura O Som Nosso de Cada Filme“) e Ricardo Reis “Chuí” (supervisor e editor de som).

Para acessar as demais mesas, basta clicar no link: Assista as mesas da Semana ABC 2013 na íntegra.

 

PS: não foi possível fazer o upload da Master ClassA Arte do Foley” no youtube devido ao fato desta possuir conteúdos audiovisuais bloqueados pelos seus administradores. Mesmo assim, é possível assisti-la no mesmo link: Assista as mesas da Semana ABC 2013 na íntegra.

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Feb 24 2013

Por uma Consciência Sonora

Ampliar a consciência das pessoas para com o potencial do som e o quanto ele nos afeta diariamente é um grande desafio contemporâneo. Julian Treasure, autor do livro Sound Business e que ha mais de 10 anos trabalha com a matéria sonora e estuda seu impacto nos seres humanos, é também um novo expoente da importância do desenvolvimento de uma melhor compreensão do universo de sons que nos cerca.

Nos vídeos abaixo você confere quatro palestras realizadas por Julian Treasure para a fundação TED sobre como melhor podemos utilizar nossos ouvidos:


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Jan 30 2013

Homenagem a Stefan Kudelski: inventor do Nagra

O cinema sonoro trilhou um longo caminho até que soluções técnicas e mercadológicas fossem encontradas para o seu total estabelecimento. A primeira solução encontrada foi a gravação em discos (de 1927 a 1932) que logo foi substituída pela gravação ótica, que depois foi substituída pela gravação magnética e depois pela digital.  

A gravação magnética do som foi descoberta pelos alemães durante a II Guerra Mundial. Somente com a invasão da Alemanha, em 1945, é que os aliados tiveram acesso ao gravador Magnetofone. A partir daí, os americanos desenvolveram esta tecnologia para ser usada nos estúdios de cinema. Mesmo substituindo a tecnologia da gravação ótica do som pela gravação magnética nas filmagens, usando gravadores como o Rangertone ou o Ampex, estes gravadores ainda eram pesados (quase 30 Kg) e precisavam ser alimentados pela rede elétrica ou por geradores para manterem o sincronismo com a câmera, não eram portáteis.

Foi nesse cenário que surgiu um gravador magnético de som portátil que fez história: o Nagra, e que se tornou um sinônimo de gravador para cinema durante mais de 20 anos. Em 1948, o pequeno transistor substitui as válvulas e, em 1951, o polonês radicado na Suíça, Stefan Kudelski, desenvolve o primeiro gravador portátil de som em fita magnética, chamado Nagra I. O nome “Nagra” vem do polonês e quer dizer “vai gravar”.

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