Já estão disponíveis para visualização online as mesas daSemana ABC 2013que aconteceu de 08 a 10 de maio naCinemateca Brasileiraem São Paulo. Promovida pelaAssociação Brasileira de Cinematografia, aSemana ABCé uma oportunidade única no país de reunião de personalidades de diversas áreas do cinema refletindo sobre o seu mercado de trabalho. Proporcionando também debates, conferências, painéis e master classes que contribuem diretamente para o progresso do cinema brasileiro.
Este ano o som foi um destaque, sendo contemplado com uma mesa dedicada ao Pensamento Sonoro no Cinema Brasileiro Contemporâneo e uma master class sobre a arte do foley. Abaixo, a mesa sobre o Pensamento Sonoro no Cinema Brasileiro Contemporâneo com a mediação do editor de som, pesquisador, professor e realizador deste site,Bernardo Marquez. E a participação dos convidadosKleber Mendonça Filho(diretor de “O Som ao Redor“, roteirista e crítico de cinema),Carlos Alberto Mattos(crítico de cinema e editor da revistaFilme Cultura“O Som Nosso de Cada Filme“) eRicardo Reis “Chuí”(supervisor e editor de som).
PS: não foi possível fazer o upload da Master Class “A Arte do Foley” no youtube devido ao fato desta possuir conteúdos audiovisuais bloqueados pelos seus administradores. Mesmo assim, é possível assisti-la no mesmo link:Assista as mesas da Semana ABC 2013 na íntegra.
Ampliar a consciência das pessoas para com o potencial do som e o quanto ele nos afeta diariamente é um grande desafio contemporâneo.Julian Treasure, autor do livroSound Businesse que ha mais de 10 anos trabalha com a matéria sonora e estuda seu impacto nos seres humanos, é também um novo expoente da importância do desenvolvimento de uma melhor compreensão do universo de sons que nos cerca.
Nos vídeos abaixo você confere quatro palestras realizadas porJulian Treasurepara a fundaçãoTEDsobre como melhor podemos utilizar nossos ouvidos:
O cinema sonoro trilhou um longo caminho até que soluções técnicas e mercadológicas fossem encontradas para o seu total estabelecimento. A primeira solução encontrada foi a gravação em discos (de 1927 a 1932) que logo foi substituída pela gravação ótica, que depois foi substituída pela gravação magnética e depois pela digital.
A gravação magnética do som foi descoberta pelos alemães durante a II Guerra Mundial. Somente com a invasão da Alemanha, em 1945, é que os aliados tiveram acesso ao gravador Magnetofone. A partir daí, os americanos desenvolveram esta tecnologia para ser usada nos estúdios de cinema. Mesmo substituindo a tecnologia da gravação ótica do som pela gravação magnética nas filmagens, usando gravadores como o Rangertone ou o Ampex, estes gravadores ainda eram pesados (quase 30 Kg) e precisavam ser alimentados pela rede elétrica ou por geradores para manterem o sincronismo com a câmera, não eram portáteis.
Foi nesse cenário que surgiu um gravador magnético de som portátil que fez história: o Nagra, e que se tornou um sinônimo de gravador para cinema durante mais de 20 anos. Em 1948, o pequeno transistor substitui as válvulas e, em 1951, o polonês radicado na Suíça,Stefan Kudelski, desenvolve o primeiro gravador portátil de som em fita magnética, chamado Nagra I. O nome “Nagra” vem do polonês e quer dizer “vai gravar”.
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