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Jan 14 2013

Entrevista com Walter Goulart

Foto: Beatrice Sasso

Walter Goulart é um dos profissionais do som cinematográfico mais experientes do Brasil em atividade. Com mais de 50 anos de carreira e uma centena de filmes no currículo, é pioneiro da captação e da engenharia do som no país. Destaque para seu trabalho sonoro nos filmes O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (Glauber Rocha, 1969), Pindorama (Arnaldo Jabor, 1971), São Bernardo (Leon Hirszman, 1972), Dona Flor e Seus Dois Maridos (Bruno Barreto, 1976), dentre muitos outros.

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Nov 20 2012

Raul Locatelli e o som direto no cinema mexicano contemporâneo

A RUA – Revista Universitária do Audiovisual publicou recentemente uma entrevista realizada pelo colaborador Hugo Reis com o técnico de som direto Raul Locatelli. Segue a entrevista na íntegra:

Raul Locatelli é uruguaio, mas escolheu a Cidade do México para viver e exercitar seu ofício: técnico em captação de som direto. Adquiriu experiência na publicidade e hoje se dedica ao cinema, apostando em parcerias com proeminentes diretores do cinema mexicano contemporâneo. Entre os vários filmes nos quais trabalhou destacam-se Los Bastardos (Amat Escalante, 2008), Parque Vía (Enrique Rivero, 2008) e Luz Silenciosa (Carlos Reygadas, 2007). Este último, distribuído no Brasil pela Imovision, garantiu-lhe reconhecimento internacional após receber o prêmio de “melhor som” no Festival de Havana e no Cine Ceará: Festival Ibero-americano de Cinema. Nessa entrevista, realizada em seu apartamento na Cidade do México, Raul contou sobre suas experiências, seus procedimentos de trabalho, sua relação com a tecnologia e ainda sobre o pensamento sonoro de novos diretores do cinema mexicano como Carlos Reygadas e Amat Escalante.

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Oct 21 2012

Entrevista com o mixador Tom Fleischman

O mixador norte-americano Tom Fleischman foi o convidado de honra desse ano do workshop de som dado pelo lendário Chris Newman no Festival do Rio. Premiado recentemente com o Oscar de melhor som por “A Invenção de Hugo Cabret”, de Martin Scorsese, (filme que veio apresentar pessoalmente no festival), Fleischman é colaborador de muitos anos de cineastas nova-iorquinos como o já citado Scorsese, sua parceria mais duradoura, (mixa seus filmes desde a obra-prima “Touro Indomável”), Spike Lee e Brian de Palma (tendo mixado, inclusive, um dos meus filmes favoritos e provavelmente de muitos que trabalham com som para cinema, “Blow Out – Um Tiro na Noite”). Essa pequena entrevista foi realizada por Rodrigo Maia Sacic, Eduardo Santos Mendes e Bernardo Marquez logo após o workshop. Nela Fleischman não conta, infelizmente, nenhum segredo sobre como ele consegue criar trilhas sonoras tão poderosas (nenhum foi revelado durante o workshop também, para o alívio dos que não puderam estar presentes). Talvez porque ele não exista mesmo – ainda que a mixagem se assemelhe a um processo alquímico, sempre sugerindo tais e tais segredos. Sobram, no entanto, na fala de Fleischman um entusiasmo e paixão por esse ofício que doravante só pode ser considerado como “técnico” pelos muito mal informados.

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